A pesquisa objetiva pensar como jovens estudantes, militantes feministas, principalmente aquelas que intercruzam em suas críticas teorias feministas, interseccionais e de(s)coloniais, provocam uma virada epistêmica no ensino acadêmico, na graduação e na pós-graduação, propondo um novo olhar sobre diferentes questões, no ensino, pesquisa e extensão, na área da História e das Ciências Humanas, nas Universidades públicas em Florianópolis. A pesquisa se dará através de análise de entrevistas a serem realizadas com estudantes com esse perfil, assim como documentação das Universidades e legislação a respeito dos cursos das estudantes selecionadas, com enfoque especial nos Cursos de História. O diálogo com bibliografia de referência buscará, além do apoio teórico, analisar a bibliografia citada pelas entrevistadas também como fonte histórica. As condições de produção e publicação dessa bibliografia, sua historicidade e inserção nas Universidades, contribuirão assim para a compreensão do problema proposto.